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domingo, 2 de outubro de 2011

MOLDES PARA EVA

O que é Apliquée ou Patchcolagem????




Técnica que utiliza de um papel termo colante, vários pedaços de retalhos de tecidos que serão cortados de forma que montem desenhos e são aplicados sob um trabalho liso como exemplo um pano de prato, ou sobre um trabalho de patchwork após essa etapa o trabalho estará pronto para ser quiltado. 
Esse é um trabalho simples mais com efeito maravilhoso e com baixo custo e de resultados belíssimos que irão impressionar...Esse trabalho poderá ser feito a mão ou a maquina.
Essa técnica pode ser utilizada em tudo aquilo que vc imaginar, camiseta, bolsas, chinelos panos de prato em fim em tudo o que sua imaginação mandar.

EVA um material de diversas atividades artesanais


A borracha EVA  é um produto de alta tecnologia, que mistura Etil, Vinil e Acetato, daí receber a denominação de E.V.A. É encontrada nas mais variadas cores e muito conhecida entre artesãos e artistas. Seu uso no Brasil se popularizou com a fabricação artesanal de chinelos. Hoje, ela é usada em larga escala pela indústria na confecção de inúmeros objetos, principalmente de calçados. 

Porém, é no artesanato que o seu uso se destaca, pois alia o industrial com o artesanal, já que combina um produto criado pela alta tecnologia com o trabalho criativo e especial feito por mãos habilidosas.

Esse é um material versátil, prático e leve, que propicia um trabalho bem acabado, de grande efeito plástico, além de oferecer bom retorno financeiro para o artesão, em virtude do seu baixo custo.  Essa borracha não tóxica pode ser aplicada em diversas atividades artesanais. As placas de EVA são de grande versatilidade, laminadas em diversas cores, espessuras, durezas e densidades, além de serem extremamente fáceis de manusear, não exigindo grandes cuidados quanto à limpeza e marcas de dobra.  

Com artesanato em EVA podem ser criadas lindas lembranças para aniversários, dia dos pais, dia das mães, das crianças, páscoa, para decoração de festas e montagem de cenários; máscaras para carnaval; entre outras. É também muito apropriada para confecção de material didático e confecção de painéis em escolas. É uma ótima opção para substituir o isopor em enfeites de festas infantis, pois dura mais, não se esfarela, não suja e é mais fácil de transportar.

Pata trabalhar com esse material emborrachado, as ferramentas mais comuns são: tesouras, estiletes, colas e o que mais puder ser implementado, não se esquecendo de que o mais importante é a criatividade e o acabamento das peças. Essas devem ser confeccionadas em um local arejado, de bom tamanho, pois a borracha tem um cheiro forte quando está nova. Evite deixá-la em local fechado dentro de casa. Para trabalhar, o ideal é uma mesa rústica de altura adequada para não forçar a coluna. Se não quiser que a mesa seja danificada, providencie uma tábua para protegê-la dos cortes de estilete e da cola. A borracha pode ser adquirida em casas especializadas em artesanato, armarinhos, ou ser solicitada diretamente ao revendedor.
http://www.cpt.com.br/imagens/enviadas/materias/materia2080/m-artesanato-borracha-eva.jpg
A borracha EVA é, hoje, um dos materiais mais usados em artesanato.

A borracha EVA é, hoje, um dos materiais mais usados em artesanato em virtude de sua versatilidade, praticidade e baixo custo, propiciando um trabalho bem acabado, de grande efeito plástico, e, principalmente, que oferece bom retorno financeiro para o artesão.


Um pouco de história Patchwork e Quilting

Patchwork e quilting são parceiros no mundo das artes manuais, tem estado juntos pôr milhares de anos, cada um com sua historia retendo suas próprias características. Ambos podem ser funcionais e/ou decorativos e ambos tem sido reinterpretados continuamente pôr sucessivas gerações.

Como pratica habitual, o quilting retrocede a muitos séculos em muitas partes do mundo, mas como os tecidos são frágeis, sobreviventes antigos são raros. A palavra quilt provem do latim "culcita", uma espécie de colchão ou almofadão enchido com algo macio e quente (assim como penas, lã ou cabelos) e usado para se deitar ou cobrir.

As evidencias da existência do quilting retrocedem a vários séculos antes dos romanos. Locais de escavações (nos quais objetos foram preservados dos efeitos destruidores da luz, do ar, poeira e do uso) tem fornecido os achados mais finos. Uma estatueta de marfim esculpido, encontrada no Egito e acreditado datar de 3.400 AC, mostra um rei do Baixo Egito envolto em um manto no qual a decoração gravada tem as características de um quilting e o padrão emprega as mesmas combinações de diamantes ou losangos, tão populares hoje em dia. Um tapete funerário, achado na Rússia no chão de um túmulo de algum chefe e datado algo entre 100 AC a 200 DC e provavelmente o item mais antigo de quilting que sobreviveu. um dos mais bonitos correlatos de sobreviventes e um elegante chinelo em quilting encontrado em um monte de lixo de uma guarnição do exercito Tibetano, na Estrada da Seda e provavelmente feito entre 750 e 860 DC. E destes raros e muito danificados fragmentos que se procura construir uma historia para o antigo quilting.

Um dos mais importantes usos do quilting em muitas sociedades antigas foi na confecção de armaduras pessoais. Fortes, bem assentados e bem "quilted", tecidos faziam uma efetiva defesa contra golpes de espadas, lanças e flechas. Era usado pelos exército chinês e japonês e pelo "Rajputs" da Índia e através da Europa até a Idade Média.

Artigos sobreviventes ocasionais como alguns quilts encontrados na Sicília, os quais datam do final do século catorze, nos dão uma pequena evidencia direta de estilos e técnicas em uso em sociedades e períodos particulares e somente quando nos vamos bem a fundo na Idade Media que encontramos suficientes evidencias escritas para construir uma historia coerente. Mas, mesmo estas notas escritas, contam somente a parte da historia que se refere aos ricos, porque as referencias ocorrem nos relatos e inventários das famílias das classes superiores. Porem e razoável supor que as mulheres das famílias pobres que faziam os quilts a que estes relatos se referem, também devem ter usado quilts nos seus lares. Portanto, quilts e vestimentas quiltadas devem ter sido usadas tanto em lares mais ricos como nos mais pobres.

Ha também uns poucos exemplos sobreviventes de patchwork, precisamente porque ele era uma técnica de reciclagem, usando peças que muitas vezes já haviam sido bem usadas de outra maneira. Algo como "fazer e remendar".

Ate data bem avançada no século dezessete, muitos tecidos eram produzidos em casa em teares domésticos, onde primeiro se plantavam as fibras, depois se torciam os fios e finalmente tecidos os panos. Estes eram bens valiosos e somente eram descartados quando usados ao máximo e seu uso possível estivesse esgotado. O seu ultimo uso possível era muitas vezes em patchwork.

Bons exemplos de quilting inglês vieram do começo do século dezoito. Estes sobreviventes eram muitas vezes partes de vestimentas e colchas para camas. O patchwork inglês não era necessariamente "quilted". Muitas vezes era somente liso, e conseqüentemente menos robusto e durável.

Patchwork e Quilting eram ocupações comuns na maioria das sociedades, precisamente até o tempo em que revestimentos e cobertas de cama manufaturados ganharam disponibilidade geral. Depois continuaram associadas aos pobres que não podiam adquirir manufaturados e pecas prontas. Esta associação entre patchwork e pobreza durou ate a mudança dos padrões sociais após a segunda Grande Guerra, com mais mulheres saindo de casa para trabalhar.

Certas áreas das Ilhas Britânicas tem particularmente tradições muito fortes de patchwork e quilting.

Eles produzem suas distintas pecas e estilos de quilting e são os lugares onde a popularidade do patchwork e quilting foi menos afetada pelas mudanças sociais deste século. os exemplos mais marcantes são o Pais de Gales e as regiões do norte (Northumberland, Durham e pôr extensão, Cumbria). Quilting elaborado e denso em padrões tradicionais e característico de ambas as regiões. O padrão e produzido inteiramente pelo desenho de quilting. Você encontrara eles descritos como "North Country Quilts" ou "Durham Quilts". Os quilts típicos de Gales apresentam grandes desenhos de patchwork em tecidos ricamente coloridos em tons escuros. O resultado e freqüentemente pesado e vivo. No passado as camadas destes quilts eram geralmente de lã de carneiro ou lençóis reaproveitados.

Na América do norte, patchwork e quilting faziam parte da cena social, particularmente nas áreas rurais onde eram praticados desde os tempos da colonização. Para as mulheres que muitas vezes viviam em lugares isolados e mudando de um lugar para outro, patchwork e quilting eram simultaneamente uma ferramenta de sobrevivência, um escape social e em geral a única forma de expressão criativa. Um escape social devido a cooperação na montagem de itens grandes que era um motivo para convidar vizinhas a se juntar para alguma conversa, prazer e simpatia mutua enquanto usavam suas agulhas.

A característica americana de trabalhar em blocos certamente se desenvolveu pôr simples e práticas razões. Blocos são fáceis de carregar quando a família se mudava e eles podiam ser trabalhados em horas ociosas tanto em períodos de mudança quanto em espaços pequenos. Somente quando todos os blocos estavam completos era necessário achar espaço para montar e completar com a adição de bordas e quilting.

Evidentemente, colonos de diferentes origens trouxeram estilos e praticas de suas localidades.

Características que são visíveis nos trabalhos de hoje em dia. Os quiltis dos "Penylvania Deutsch" (erroneamente chamados de Dutch) pôr exemplo retém fortes características de seu passado na Alemanha, usando apliques de motivos populares semelhantes aos pintados nos seus moveis e casas.

É americano o quilting que tem tido uma enorme influencia nos anos recentes em volta do mundo, particularmente em lugares como Austrália e Japão. Nos anos 70, estudantes de profissões populares começaram a coletar patchwork quilts tradicionais. Eles não somente os coletaram mas os penduraram em paredes, fazendo as pessoas admirar e aprecia-los em parte pôr sua semelhança com certas pinturas modernas. Quando artistas têxteis começaram a ter interesse em quilts e faze-los para exibição em paredes mais que utiliza-los em camas, a arte quilt tinha nascido.

Existem muitas razoes para se fazer um quilt, assim como para as pessoas que os fazem. Eles podem ser simplesmente algo para manter as pessoas quentes. Eles podem ser agradáveis copias de velhos quilts, celebrando o passado ou inovadoras interpretações destes, ambos como um tributo as habilidades do passado e uma de realizações do presente. Eles podem brincar com padrões e texturas pôr puro prazer, pelo exercício e pela beleza do resultado. Porque permanece assim tão popular? Justamente devido a sua versatilidade, patchwork e quilting é uma das poucas áreas de expressão que tem força de unir e satisfazer os que amam o usável e os que amam a beleza, os que amam o passado e os que olham o futuro. E que continue assim pôr muito tempo!

Um pouco de história FUXICO


fuxico, técnica ancestral que remonta há pelo menos 150 anos, vem conquistando cada vez mais espaço no universo da moda. Estilistas como Carlos Miele, Jean Paul Gaultier e o mineiro Renato Loureiro, utilizaram amplamente esta modalidade artesanal em suas coleções.

O artesanato  é a esfera da cultura popular mais preservada e desenvolvida no Brasil, pois seus produtos causam verdadeiro furor entre brasileiros e turistas. O mais incrível é que os artesãos  mantêm intactos os parâmetros e a natureza desta arte, princípios que sobrevivem desde as suas origens.
O que distingue uma forma de artesanato da outra são as poucas diversificações que contribuem para a criação de novos padrões e conferem a cada uma destas modalidades virtudes específicas. O fuxico é uma das ramificações artesanais mais bem sucedidas no Brasil, e começa a transpor as fronteiras com a ajuda dos estilistas brasileiros.
Ele é composto especialmente com a união de várias pequenas trouxas de tecido, as quais, entretecidas, constituem flores coloridas. Estas, ao se conectarem, dão um novo visual a confecções, bolsas, tapetes, colares, broches, colchas, entre outros itens. Na elaboração desta técnica são normalmente utilizados: tesoura, retalhos de tecidos, agulhas, linhas, um molde de formato redondo.
A expressão que dá nome a este artesanato provém do interior da própria cultura popular. Na região nordeste do Brasil as mulheres se uniam para confeccionar e, enquanto isso, não perdiam tempo, colocavam fofocas e mexericos em dia, ou seja, realizavam seus  famosos fuxicos. Assim nasceu o termo que batizaria esta modalidade artesanal.
Hoje é ‘fashion’ trajar um modelo composto por meio desta técnica. Adotado pelos criadores de moda, o fuxico aparece nas passarelas, com status garantido nas coleções de estilistas famosos. Um vestido, confeccionado pelas integrantes de uma cooperativa de costureiras residentes na favela da Rocinha, no  Rio de Janeiro – a Coopa Roca -, foi elaborado com fuxicos, e recentemente elas criaram modelos com esta mesma técnica, especialmente destinados a ser expostos em Londres.
Renato Loureiro encantou o público, em 2005, na São Paulo Fashion Week, com sua coleção outono-inverno toda inspirada nesta técnica, revelada em seus produtos sob todos os formatos, tamanhos e matérias-primas. Ele foi muito feliz na forma como apresentou o fuxico, destacando seu potencial requinte.
Em suas criações os fuxicos cintilam em bordados, por baixo de variadas aplicações, confeccionados em retalhos de crochê e enlaçados, desta forma, em saias, blusas e vestidos. Uma blusa no tom preto é configurada por imensos fuxicos. Eles também estão presentes em cintos e colares, com ares de sofisticação.
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